terça-feira, 14 de agosto de 2018

SERENDIPITY HURRICANE - Cadeia/Migalhas

"Enxovalhado" pela PF - Acervo Alborghetti #10 


Migalhas nº 1.642
disponível em Migalhas - 25/4/2007.
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CNJ e a Operação Hurricane
O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, e o ministro Vantuil Abdala, relator da sindicância do CNJ que apura desvio de conduta por parte dos juízes investigados na Operação Hurricane, defenderam ontem que eles fiquem afastados do cargo enquanto estiverem sob investigação criminal ou disciplinar.

Princípio da publicidade
A juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Criminal Federal do Rio, afastou o segredo de Justiça do processo de 21 presos na Operação Hurricane. Após o desmembramento do caso - separando as pessoas com foro especial, cujo futuro será decidido pelo STF, e os outros investigados -, o MPF denunciou 24 pessoas. A juíza fundamentou sua decisão argumentando "o indubitável (e legítimo) interesse público na apuração e acompanhamento dos fatos". Mesmo porque neste caso, é bem de ver, segredo nunca foi tão segredo assim.
(...)

OAB/PR
Na edição desta semana da revista Veja, conta-se que o licenciado ministro Paulo Medina teria interferido para que "seu genro, o advogado mineiro Leonardo Bechara Stancioli, fosse aprovado num concurso público para juiz no Paraná." Segundo o hebdomadário dos Civita, em telefonema ao genro, "o ministro diz que não pode ´abrir o jogo´ por telefone, afirma que consegue que a sustentação oral do concurso seja feita por ´outra pessoa´, informa que já conversou com os desembargadores e que a banca já fora devidamente informada sobre seu genro." Ainda de acordo com a matéria, o genro foi aprovado em 17º lugar no dia 28 de novembro do ano passado (2006). Sobre o caso, o presidente da OAB/PR, Alberto de Paula Machado, considerou "lamentável e muito grave" e cobrou que a PF e o TJ/PR aprofundem as investigações para confirmar ou não a ingerência do ministro Paulo Medina na banca de examinadores do concurso.

  Em DalTube - 27 Abril 2007

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